segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BELO MONTE II

TEXTO MONTADO A PARTIR DO CONTEÚDO DO:
 Blog da Cidadania 

 Obviamente que o projeto que foi feito foi modificado. O lago [da hidrelétrica] é um terço daquilo que estava previsto anteriormente exatamente para que a gente possa dar todas as garantias ambientais e dizer a qualquer habitante do planeta Terra que ninguém tem mais preocupação de cuidar da Amazônia e de nossos índios do que nós”, Segundo Lula

: “Que nos obriguem a cumprir à risca a legislação ambiental, mas não paralisem o país. O país tem fome de energia e fome de crescimento. 
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

Entre outras coisas que me chamaram a atenção, dois ex-presidentes de distintas posições político-ideológicas e partidárias dizendo coisas tão semelhantes
São peças publicitárias bem elaboradas, com deslocamentos de equipes de filmagens financiadas por milhares de ONGs estrangeiras, com o apoio de personalidades internacionais como Leonardo Di Caprio, Sigourney Weaver, James Cameron e Arnold Schwarzenegger, entre muitos outros, além, agora, de atores e atrizes da Globo que embarcaram na onda dos famosos internacionais e fizeram a versão tupiniquim do movimento “ambientalista”.
...basta saber que além de elencar as ONGs estrangeiras que atuam na região o que o tal relatório revela – e que desperta desconfiança – é a informação de que governos estrangeiros estão financiando essas ONGs e as campanhas multimilionárias que vêm empreendendo contra uma obra que, a despeito dos danos ambientais, certamente levaria civilização a um Estado que mais lembra o Velho Oeste americano.
São mais do que conhecidas as ambições internacionais sobre a Amazônia e as personalidades e governos estrangeiros que relativizam a soberania brasileira sobre o território.
Tampouco se nega que a construção dessa obra tem que ser feita sob intensa fiscalização para impedir abusos e violações ambientais e sociais. Contudo, de uma coisa o leitor pode ter certeza: a única forma de garantir a soberania brasileira sobre a Amazônia é levar o desenvolvimento sustentável à região.
O Brasil tem que tomar posse da Amazônia antes que algum aventureiro o faça “em nome da humanidade” enquanto gasta fortunas em peças publicitárias e expedições salvacionistas. Fortunas, aliás, que poderiam resolver os problemas sociais que castigam os exíguos contingentes populacionais daquela região sofrida e esquecida. O desenvolvimento, se vier, acabará com a farra de escravagistas, latinfundiários e seus pistoleiros no Pará.

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